novo ano velho
The Autopsy
In a back room a man is performing an autopsy on an old raincoat.
His wife appears in the doorway with a candle and asks, how does it go?
Not now, not now, I'm just getting to the lining, he murmurs with impatience.
I just wanted to know if you found any blood clots?
Blood clots?!
For my necklace . . .
Os anos costumam terminar ou iniciar com inúmeras listas de melhores momentos, episódios marcantes, figuras em destaque do período findo, etc., etc., etc. Eu prefiro uma autópsia.
E como em breve teremos aí a tradução de The Tormented Mirror, de Russell Edson, cujo título na edição da OVNI, que tem tradução de Guilherme Mendonça, será O Espelho Atormentado, resolvi pedir ajuda ao senhor-pequeno-poema-em-prosa para esta tarefa de reduzir todo um ano a escassas linhas. Este poema não consta de O Espelho Atormentado, mas com muitas das suas criações merece ser conhecido do leitor de língua portuguesa.
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