Steven Wozniak, vulgo Woz, faz hoje 56 anos. Decidi, porque alguém me lembrou a data, demonstrar o meu reconhecimento à sua inventividade e dedicação à causa das novas tecnologias e da comunicação. E, claro, em reconhecimento à influência que esse contributo tem tido na minha vida profissional e pessoal.
Woz foi, em conjunto com Steve Jobs, um dos fundadores da
Apple, que se tem revelado a mais inovadora das empresas dedicadas ao desenvolvimento de computadores pessoais e das novas tecnologias.
Sou utilizador regular de computadores Apple há cerca de 15 anos, e estas máquinas têm sido, sem dúvida, responsáveis por grande parte da minha produtividade, mercê da sua fiabilidade e do respeito pelo utilizador. Por outro lado, o gozo de acompanhar um verdadeiro processo de inovação, ser, de alguma forma, parte dele ou inspirado por ele é um extra que não me deixa indiferente.
Talvez estas palavras – talvez toda esta entrada – pareçam próprias de um fanático. (É verdade que a Apple tem fama de reunir à sua volta uma legião de aficionados que lhe permitiu sobreviver em alturas muito críticas. Muitas vezes acusados de extrema cegueira.) Mas é impossível escamotear que a Apple tem criado o que a maioria copia. Tem revolucionado a indústria das novas tecnologias e dos computadores pessoais nos últimos 30 anos, reinventando-se a si própria.
E é este processo de reinvenção, de salto no escuro, de risco que vale a pena reconhecer, homenagear. E o aniversário do Woz parece uma boa deixa.