08 junho 2010
20 agosto 2009
05 junho 2009
14 maio 2009
Censura, arbitrariedade e exclusão
A propósito da lei aprovada em França, que pretende limitar o acesso à internet a quem for apanhado a fazer downloads de conteúdos protegidos por direitos de autor, tem surgido alguma discussão, em especial depois das declarações do ministro da cultura.
Uma lei que bloqueie a ligação à internet a quem aceda a conteúdos ilegais (direccionada para os conteúdos com direitos de autor e de reprodução, como música, filmes e software), vai exigir controlo e censura. É só o primeiro passo.
Pior, vai favorecer o aparecimento de serviços de tunneling ou de proxys para navegação secreta. Os verdadeiros piratas, que fazem negócio com conteúdos ilícitos, não vão deixar de navegar e de ganhar. E, ainda pior, vai ser uma ajuda a quem partilha conteúdos pedófilos, racistas, etc.
Quem perde com isto tudo? Aqueles que até fazem downloads mas que nunca adquiririam a música, o filme ou o software, sobretudo porque não têm dinheiro para satisfazer as grandes multinacionais. Portanto, esta lei agora aprovada em França não vai acabar com a pirataria, quer é obrigar os internautas a serem consumidores bem comportados.
Também é ilegal emprestar CDs e livros. Para quando fiscalizarem isso? Ou passar a ficar registado quem compra o quê?
Já viram bem as implicações destas políticas?
Uma lei que bloqueie a ligação à internet a quem aceda a conteúdos ilegais (direccionada para os conteúdos com direitos de autor e de reprodução, como música, filmes e software), vai exigir controlo e censura. É só o primeiro passo.
Pior, vai favorecer o aparecimento de serviços de tunneling ou de proxys para navegação secreta. Os verdadeiros piratas, que fazem negócio com conteúdos ilícitos, não vão deixar de navegar e de ganhar. E, ainda pior, vai ser uma ajuda a quem partilha conteúdos pedófilos, racistas, etc.
Quem perde com isto tudo? Aqueles que até fazem downloads mas que nunca adquiririam a música, o filme ou o software, sobretudo porque não têm dinheiro para satisfazer as grandes multinacionais. Portanto, esta lei agora aprovada em França não vai acabar com a pirataria, quer é obrigar os internautas a serem consumidores bem comportados.
Também é ilegal emprestar CDs e livros. Para quando fiscalizarem isso? Ou passar a ficar registado quem compra o quê?
Já viram bem as implicações destas políticas?
Etiquetas: abuso, arte, censura, estupidez, injustiça, media, rede
04 maio 2009
Morreu o Vasco Granja
Vou sentir falta daquela sensibilidade para a diferença, para o novo, expressa de forma simples, amável. Sem ponta de pedantismo, até demasiado anónimo, talvez. A última vez que o vi não foi na tv, não era de animação que se tratava. Foi na rua, numa comemoração do 25 de Abril, creio. Lá estava, anónimo. E eu senti uma vontade enorme de me chegar ao pé dele e dizer-lhe: obrigado Vasco Granja. Obrigado por aqueles momentos estranhos em que figuras de plasticina dançavam ao som de ruídos incaracterísticos (música de vanguarda, certamente), ou aparas de lápis ou simplesmente riscos. Mas não fui. Achei, na altura, que deveria respeitar esse anonimato. Ou então tive vergonha. Hoje arrependo-me. Deveria ter lá ido. Deveria ter-lhe tocado como se tocasse num avô, que nos ensinam as coisas mais estranhas ao lado das mais comuns. Que nos fazem rir. Obrigado Vasco Granja.
Etiquetas: animação, arte, cinema, comunicação, criativo, dedicação, inspiração, memória, música, vídeo
26 abril 2009
26 ou 24 de Abril?

O Grupo Auchan nas suas insígnias Jumbo e Pão de Açucar não vende produtos de foro pornográfico (como sejam DVD, revistas, livros, etc.). O referido livro, em virtude da sua linguagem, enquadra-se neste conjunto de artigos.Uma passagem do comunicado emitido pelo grupo Auchan – e retirado do blogtailors – a propósito da posição tomada pelo responsável pela aquisição de livros, um tal Fernando Fernandes, sobre A Casa dos Budas Ditosos, de Ubaldo Ribeiro, obra que o dito FF considerou de teor pornográfico.
São situações que se vão repetindo aqui e ali e que demonstram o quão atrasada (e sobretudo retrógrada) ainda é a nossa sociedade, 35 anos depois do 25 de Abril.
Continuamos a deixar que nos digam o que é, como é, para quem é e a esquecermo-nos que entre as nossas orelhas existe um equipamento altamente sofisticado que nos deveria permitir tomar decisões baseadas na nossa observação e avaliação diligentes.
18 fevereiro 2009
14 outubro 2008
Bic cristal
A gente imagina que o mestre se socorre das melhores ferramentas.
Siza vai fazendo os seus esquissos com uma bic cristal, como se fora o mais fino aparo.
No documentário Siza Vieira, o arquitecto e a Cidade Velha, realizado por Catarina Alves Costa (2003) e que relata as atribulações de Álvaro Siza e da sua equipa, chamados a coordenar um projecto de recuperação da Cidade Velha, na ilha de Santiago, em Cabo Verde. O objectivo seria a candidatura da cidade a Património Mundial da UNESCO, que não chegou a acontecer. A Cidade Velha, antes conhecida por Ribeira Grande, foi a primeira cidade fundada pelos portugueses em Cabo Verde, em 1462.
No documentário Siza Vieira, o arquitecto e a Cidade Velha, realizado por Catarina Alves Costa (2003) e que relata as atribulações de Álvaro Siza e da sua equipa, chamados a coordenar um projecto de recuperação da Cidade Velha, na ilha de Santiago, em Cabo Verde. O objectivo seria a candidatura da cidade a Património Mundial da UNESCO, que não chegou a acontecer. A Cidade Velha, antes conhecida por Ribeira Grande, foi a primeira cidade fundada pelos portugueses em Cabo Verde, em 1462.
Etiquetas: arquitectura, arte, cinema, criativo, experiências
11 julho 2008
16 junho 2008
18 março 2008
BijaXOuS
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Etiquetas: arte, experiências, ezine, navegar, poesia