02 fevereiro 2010

Crespo: fig. obscuro, difícil de entender.


Prezo bastante o Mário Crespo e repudio por completo qualquer forma de censura – e até acredito que este e outros governos sejam capazes de ter estas vontades controleiras, assim tem sido há décadas –, mas esta história parece um pouco estranha de mais. Então o PM e os seus braços direito e esquerdo vão pôr-se a discutir o afastamento de um jornalista em público e, ainda por cima, sem o mínimo recato? Parece demasiada arrogância, mesmo para o nosso Sócrates.

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20 janeiro 2010

Tack Sverige. Var skriver jag upp?

01 julho 2009

Poder, não poder, não-poder


A propósito da iniciativa Constituição 2.0, para criação de uma constituição interactiva para Portugal.

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03 junho 2009

A propósito...

18 maio 2009

Orgia dos dinheiros públicos


Luiz Carlos Prates, jornalista brasileiro do jornal Diário Catarinense, comentdor do Jornal do Almoço, da RBS TV de Florianópolis, e apresentador da rádio CBN Diário e da TVCOM. É formado em psicologia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.

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04 maio 2009

Morreu o Vasco Granja

Vou sentir falta daquela sensibilidade para a diferença, para o novo, expressa de forma simples, amável. Sem ponta de pedantismo, até demasiado anónimo, talvez. A última vez que o vi não foi na tv, não era de animação que se tratava. Foi na rua, numa comemoração do 25 de Abril, creio. Lá estava, anónimo. E eu senti uma vontade enorme de me chegar ao pé dele e dizer-lhe: obrigado Vasco Granja. Obrigado por aqueles momentos estranhos em que figuras de plasticina dançavam ao som de ruídos incaracterísticos (música de vanguarda, certamente), ou aparas de lápis ou simplesmente riscos. Mas não fui. Achei, na altura, que deveria respeitar esse anonimato. Ou então tive vergonha. Hoje arrependo-me. Deveria ter lá ido. Deveria ter-lhe tocado como se tocasse num avô, que nos ensinam as coisas mais estranhas ao lado das mais comuns. Que nos fazem rir. Obrigado Vasco Granja.



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13 outubro 2008

Para onde foi?

«[…] If you're looking to track down your missing money – figure out who has it now, maybe ask to have it back – you might be disappointed to learn that it was never really money in the first place.
Robert Shiller, an economist at Yale, puts it bluntly: “The notion that you lose a pile of money whenever the stock market tanks is a fallacy.” He says the price of a stock has never been the same thing as money – it's simply the "best guess" of what the stock is worth.
“It's in people's minds”, Shiller explains. “We're just recording a measure of what people think the stock market is worth. What the people who are willing to trade today – who are very, very few people – are actually trading at. So we're just extrapolating that and thinking, well, maybe that's what everyone thinks it's worth.”
Shiller uses the example of an appraiser who values a house at $350,000, a week after saying it was worth $400,000.
“In a sense, $50,000 just disappeared when he said that”, he said. “But it's all in the mind.[…]»

Encontrado no blog da Frenesi, que cita um texto de Eric Carvin publicada pela Associated Press.

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25 julho 2008

Porque amanhã já é sábado...

... vamos lá rir um bocadinho.



Não é novo mas é giro.

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16 julho 2008

5 minutos pelo mundo



Chegou-me hoje à caixa de correio e resolvi partilhar aqui. É um vídeo antigo, de 1992, mas tão actual que arrepia pensar que já lá vão 16 anos e pouco ou nada se fez, pelo menos para inverter o curso dos acontecimentos.

A Severn Suzuki terá hoje 28 anos. Como será a vida dela?

Uma entrevista na página da Collage Foundation.
Uma entrada no Ecoblog.

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No meu tempo não havia disto

2.º Campo de Férias ESEC

Na ESECTV aprenderam a fazer televisão.
Resultado: a magia da televisão explicada por miúdos.
O Campo de Férias ESEC é uma iniciativa promovida pela Escola Superior de Educação e o Clube de Ténis de Coimbra,
e destina-se a todas as crianças e jovens dos 6 aos 14 anos.

Informamos que o vídeo sobre o 2.º Campo de Férias na ESEC está disponível online.

www.esec-tv.blogspot.com



ESEC TV – Produção de Audiovisuais
Escola Superior de Educação de Coimbra
Praça Heróis do Ultramar – Solum | 3030 - 329 Coimbra
Tel: 239793161 / Fax: 239401461
esectv@esec.pt, esectv@gmail.com
www.esec.pt/esec-tv
esec-tv.blogspot.com

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20 junho 2008

Pronúncia do norte


Estes gajos são lixados. Tinham de aproveitar, fosse como fosse, para dar a ferroada no homem. É verdade que o tipo não sabe sair aos cruzamentos e encolhe-se quando é preciso ir com os punhos e com o corpo e com tudo. Mas eles, que até dizem que o golo é precedido de falta (não me parece que o toque seja suficiente), não puxam as orelhas nem ao Pepe, nem ao Ricardo Carvalho, nem ao fraquito do Paulo Ferreira, meninos que passaram pelo FCP, e que ou não estavam no sítio certo ou se limitaram a fingir que marcavam Ballack. Ricardo aqui foi só mais um, mas é sempre o mesmo a levar na tromba pelas derrotas. Então e o Petit e o Meireles e o Ronaldo? Por que é que não marcaram os adversários ou por que é que os seus inúmeros remates não acertaram na baliza?

Eu até nem queria escrever nada sobre o jogo, tão atravessado que fica pelo desperdício de uma oportunidade única de animar a malta – um bom grupo, bons jogadores, adversários em fases menos boas, apoio dos adeptos, confiança, etc. –, mas coisas destas acabam por chatear ainda mais. É mais injusto culpar desta forma um jogador que nem sequer foi o menos bom, do que ser afastado por uma equipa que estava ao alcance.

Ontem, a vitória da Alemanha foi mais do que justa.

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18 junho 2008

Desacordo II

Voltando à discussão do desacordo ortográfico, duas referências que me parecem interessantes de seguir, sobretudo para quem vai tendo as suas dúvidas sobre o real alcance desta coisa estranha que nos querem impor:


e

a crónica de Desidério Murcho do Público de 17 de Junho, reproduzida no De Rerum Natura.

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12 junho 2008

Acção

Muito se tem escrito e falado nos últimos dias a propósito de ser ou não lícito o protesto levado a cabo por camionistas pelo país fora. A propósito de os bloqueios – que têm provocado carências um pouco por todo o lado, a começar nos combustíveis e a chegar a outros bens – serem contra o Estado de Direito.

Ora, vale a pena lembrar que o Estado só é de Direito, como alguns se arrogam, se cumprir com necessidades básicas dos elementos que o constituem, se cumprir as regras com que ele próprio se instituiu. E essas, está mais do que claro, há muito não são cumpridas– se é que alguma vez o foram –, colocando-se, logo aí, um impedimento definitivo para que as acções possam encontrar-se ou subsistir dentro do próprio Estado.

A um post na Machina Speculatrix acrescentei o seguinte comentário:

No contexto actual de falência generalizada, o Estado de Direito não é um valor inalienável, deve ser discutido, transformado.

O Estado de Direito já não é direito, é falho, e por isso, independentemente das movimentações políticas e da estreiteza das suas reivindicações, protestos como os dos pescadores e dos camionistas fazem todo o sentido, e não se pode querer arrumá-los dentro do sistema de cuja falência eles próprios são sinal claro.

Além disso, esperemos que não sejam os únicos protestos a fazer mover um descontentamento generalizado e activo, que deveria produzir-se na proporção em que vão faltando medidas que corrijam as imensas desigualdades e injustiças sociais, não só entre os cidadãos mas entre instituições, empresas, etc.

Este sistema faliu, que mais provas (e provações) serão necessárias?

Não é já claro que não chegam a reforma administrativa, simplexes, novas oportunidades, etc., etc.?

Não é já claro que há mudanças profundas e globais que se exigem, e que é nas sociedades mais desequilibradas como a nossa que elas são mais prementes?


Por outras palavras, alguém acredita que ainda é possível mudar o sistema por dentro?

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11 junho 2008

Este PR é português?

Mais uma maneira de nos chamar burros (ou por que é que o Allgarve não é Portugal)

06 junho 2008

Censura


Bem a propósito do 19.º aniversário dos protestos de Tiananmen, chegou-me uma informação curiosa sobre como se vão encontrando alternativas à censura, mesmo da poderosa censura das autoridades chinesas à internet. Ver mais em picidae.net.

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22 maio 2008

Que grande meoda

Com a propaganda do Meo e o Clix a “oferecer” umas mensalidades pensei: «Bom, se calhar isto do Meo até é capaz de ser porreiro, e o Clix já está a ver a vida a andar para trás para andar a “oferecer” coisas.» Resolvi ir ver.

Meus amigos: o Meo é uma roubalheira! Roubalheira sim. A um operador dominante no mercado, o mínimo que se pedia é que tivesse uma oferta verdadeiramente concorrencial, com um valor de acesso que estivesse, pelo menos, ao nível da oferta existente. Não, mais uma vez preferem enganar o pacóvio oferecendo prestações mais baixas durante uns meses, na ânsia de conseguirem clientes só porque se paga menos 4,90 EUR por mês. 55,00 EUR por mês?Internet de 8Mb, chamadas na rede PT, que grande meoda, é o que é.

Já o Meo mobile poderia ser interessante para algumas utilizações, sobretudo o de pagamento diário. Mas, mais uma vez, encerram-no dentro do âmbito de um só operador, limitando o funcionamento da rede e apostando nisso em vez de trabalharem mesmo bem.

É o Portugal habitual.

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