02 março 2010

Um insulto também pode ser genial

Quem disse que as metáforas estão reservadas à poesia e ao romance? Um bom insulto pode ser igualmente terreno para a criação, se não literária, pelo menos ordinária. Mas com panache. Não?
De bola não percebes nada,
volta pr'ó banco, cotonete!

Alvíssaras a quem identificar o insultado.

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23 fevereiro 2010

Eu diria que

… um boicote às "escolas" de "comunicação social" talvez fosse uma hipótese, não?

De acordo com o Público, os republicanos continuam a qualquer plano de saúde, pois acreditam que as propostas em discussão têm são muito mais amplas do que se imagina.


Eu sei que foi escrito n'A Bola mas, bolas, ao menos lêem os textos antes de carregar no botão publicar?

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17 fevereiro 2010

Sim, ainda há quem

… julgue que o Público é um jornal de referência:

As 22h00 aproximam-se. Está na hora da grande finalíssima. Houve-se Let"s Get It Started, dos Black Eyed Peas.

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18 setembro 2009

Para quê a banda-larga?

Finalmente uma notícia no Público que contraria a estupidez que é dar voz (quase exclusiva) aos que defendem uma política repressiva dos downloads ilegais na internet. Então, mas é assim tão difícil perceber que quem lucra verdadeiramente com os downloads ilegais não é quem os faz? Para que serve afinal a banda-larga, para conteúdos legais? Quais?

O vocalista da banda britânica Muse enviou um e-mail a Lily Allen, depois de a cantora ter criticado acerrimamente o sistema de partilha de ficheiros na Internet. Para Bellamy, “a partilha de ficheiros é a regra. Os detentores dos direitos é que não estão a saber taxar correctamente os fornecedores de acesso à Internet (ISP) e isto é uma matéria de leis”.

Bellamy compara a Internet à rádio e à televisão, defendendo que a “banda larga tornou basicamente a Internet no novo meio de difusão de informação. Este é o ponto que está a ser esquecido”, afirma. Mais à frente, detalha como deve ser taxado o tipo de uso que se faz da Internet. “O uso deve ter um valor. Alguém que apenas consulte os e-mails usa uma parcela mínima da banda larga”. Por outro lado, “alguém que faz downloads de um gigabyte por dia usa bem mais, mas neste momento pagam o mesmo. É óbvio qual o utilizador que está a atingir as indústrias criativas e é óbvio o que não está. Por esta razão, o tipo de utilização também devia ser taxado adequadamente”.

[…] Embora a discussão já vá ganhando alguns calos, o certo é que no Reino Unido a problemática em torno da partilha de ficheiros online tem vindo a ganhar contornos mais sérios. Associações de defesa dos downloads gratuitos têm protestado contra a vontade do governo britânico de impedir (se é que isso será possível) o actual sistema de partilha de ficheiros. Estas associações, em particular a Featured Artists Coalition, composta por membros de bandas tão ilustres como os Pink Floyd, Radiohead ou Blur, são contrariadas por outros músicos, como é o caso de Lily Allen e Patrick Wolf.

No seu blogue do MySpace, a cantora critica os músicos, por considerar que, para eles, não há qualquer problema com a pirataria musical, “porque enchem estádios e têm grandes colecções de Ferraris”. Segundo a BBC, a cantora considera a partilha ilegal de ficheiros “um desastre”, que está a ter “efeitos desastrosos” na música britânica.

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17 setembro 2009

Raios me partam, e por H1N1?

Ao que parece, é mais provável um tipo morrer atingido por um raio do que por acção do H5N1, o famoso agente (lembram-se?) das gripe das aves. Então e por H1N1, será que é mais provável? A quem interessa afinal? Ao Donald Rumsfeld? Então mas a esse não era o petróleo ou a construção ou lá o que era? Não?

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18 maio 2009

Orgia dos dinheiros públicos


Luiz Carlos Prates, jornalista brasileiro do jornal Diário Catarinense, comentdor do Jornal do Almoço, da RBS TV de Florianópolis, e apresentador da rádio CBN Diário e da TVCOM. É formado em psicologia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.

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16 maio 2009

Preguiça de mudar

Nada mais que a preguiça de mudar. É muito fácil apontar o dedo aos downloads ilegais na internet, mas nada se ouve ou sobre modelos de negócio gastos, géneros musicais que não formam novos públicos, novos consumidores, hábitos de audição completamente diferentes dos que existiam antes, até em 2000.
É impossível comparar números de realidades tão distintas. E, sobretudo, é absurdo que não se pergunte às editoras por que é que o preço dos CDs de música não baixou com o passar dos anos, se os sistemas de produção e a matéria prima decaíram significativamente.
Não passam de um bando a tentar guardar a galinha dos ovos de ouro. E enganam-se se pensam que a vão guardar à custa de leis repressivas e reaccionárias, limitadoras da liberdade individual. Vão ter de cortar nas gordurinhas dos vossos negócios e pensar em ganhar dinheiro de forma mais “justa”.
Custa ter de pensar nisso, não custa?
Uma outra ideia: em vez de pedirem aos governos que endureçam as leis, por que é que não exigem que os cidadãos sejam mais bem pagos, para poderem consumir mais os vossos produtos?

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14 maio 2009

Censura, arbitrariedade e exclusão

A propósito da lei aprovada em França, que pretende limitar o acesso à internet a quem for apanhado a fazer downloads de conteúdos protegidos por direitos de autor, tem surgido alguma discussão, em especial depois das declarações do ministro da cultura.
Uma lei que bloqueie a ligação à internet a quem aceda a conteúdos ilegais (direccionada para os conteúdos com direitos de autor e de reprodução, como música, filmes e software), vai exigir controlo e censura. É só o primeiro passo.
Pior, vai favorecer o aparecimento de serviços de tunneling ou de proxys para navegação secreta. Os verdadeiros piratas, que fazem negócio com conteúdos ilícitos, não vão deixar de navegar e de ganhar. E, ainda pior, vai ser uma ajuda a quem partilha conteúdos pedófilos, racistas, etc.
Quem perde com isto tudo? Aqueles que até fazem downloads mas que nunca adquiririam a música, o filme ou o software, sobretudo porque não têm dinheiro para satisfazer as grandes multinacionais. Portanto, esta lei agora aprovada em França não vai acabar com a pirataria, quer é obrigar os internautas a serem consumidores bem comportados.
Também é ilegal emprestar CDs e livros. Para quando fiscalizarem isso? Ou passar a ficar registado quem compra o quê?
Já viram bem as implicações destas políticas?

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06 maio 2009

E se tudo não passasse de uma grande teoria da conspiração?

Era suposto que os acontecimentos – a chamada “realidade” – divergissem do modelo que procura explicá-los? Ou que houvesse teorias mais simples e poupadas. Não?

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07 janeiro 2009

Ah, é verdade...

23 novembro 2008

Experience is the new reality.

05 novembro 2008

The Obama Way

E pronto, contra a minha própria expectativa, aqui partilhada a 9 de Janeiro deste ano, de que Obama não chegaria aqui – na pior das hipóteses, nem sequer teria ficado vivo para saber o resultado da votação –, o homem lá ganhou uma das mais concorridas eleições da história dos EUA, ao que parece com 7 milhões de votos a mais do que John "Old Rebel" McCain e Sarah "Oca" Palin. Isto apesar de os sistemas de eleição serem provavelmente os mais complexos e ineficientes que se poderiam inventar – conseguem imaginar o que seria da abstenção em Portugal se se demorasse em média 20 minutos a votar, e mais 3 ou 4 horas nas filas? Não sei porquê, até parece que alguém lá nos states está pouco interessado em que haja muita gente a votar.

Apesar de tudo, fiquei sensibilizado com uma parte do discurso de aceitação da derrota de McCain, em que ele louva a capacidade de mobilização demonstrada por Obama e seus apoiantes, e a importância histórica da eleição de ontem. Ao que Obama retorquiu no seu discurso com um agradecimento pela dedicação à pátria do senador do Arizona.



Não posso, contudo, deixar de considerar uma injustiça que só haja Obama para os 50 estados unidos da América. Eu também queria um Obama que me inspirasse.

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24 setembro 2008

Uma ventoinha em cima de cada prédio, uma cobra em cada aquaparque

Eu patrocino

«[…] Em Portugal não são consumidos 40% da energia de fontes de energias renováveis. Isso era bom era. Vamos com cerca de 15 %, quer Portugal, quer a União Europeia. A meta da União Europeia para 2010 é 21%. O resto da energia consumida em Portugal é de petróleo e do carvão, meus amigos. E em 2015, a central de Sines e 25% da produção vai à vida. Por isso é bom que patrocinem o slogan "uma ventoinha em cima de cada prédio, uma cobra em cada aquapark", porque senão daqui a 10 anos estamos todos a deitar-nos com as galinhas! Como sugestão, deixo uma nova fonte de energia renovável: O sexo! Adaptem aos colchões a tecnologia usada nas ondas! Se for preciso, colchões de água. M*car é gerar! Não digam é ao Bento XVI que ele excomunga-nos.»


Comentário de Pedro Lucas, de Lisboa, em 24.09.2008, a uma notícia no Público sobre a instalação em Portugal do primeiro parque de aproveitamento da energia das ondas, na qual, ao que parece, se exagerou ligeiramente na avaliação das fontes renováveis de energia actualmente disponíveis em Portugal. Mas não faz mal, o que conta é que não tarda nada vivemos sem petróleo, ou quase (mas a Sonangol é bem-vinda na mesma).

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26 maio 2008

O melhor do mundo


Na próxima semana assinala-se mais um Dia Mundial da Criança. É um bom pretexto para lembrar que há muitas crianças que gostariam que os seus pais fossem mesmo animais.

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05 abril 2008

Falar verdade a mentir


(Encontrado no Random Precision.)

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