27 janeiro 2010

A propósito de desacordos e tal

diz um anónimo:
A mim não me incomoda que a língua divirja ou mesmo que se falem variantes. O que é escandaloso é a falta de ligações e de instituições que aprofundem os contactos entre Portugal e o Brasil, e vice-versa. Alguém conhece um jornal português que faça boa cobertura do Brasil? E no Brasil também não há nenhum que faça uma boa cobertura de Portugal... Alguém conhece um centro de investigação na área da literatura, história e ciências sociais, com alguma dimensão em termos de financiamento, apoios e pessoal dirigido ao Estudo do Brasil, ou mesmo dos restantes países de língua portuguesa? Os que conheço são minúsculos e os contactos baseados, sobretudo, em redes pessoais. Alguém conhece uma editora portuguesa que publique no Brasil? Uma livraria ou distribuidora que distribua os livros portugueses ou uma outra que faça o mesmo com as publicações do outro lado do atlântico? Mais uma vez há uns exemplos. Mas tão tímidos que nem vale a pena escrever mais.

Anónimo, lisboa. 27.01.2010 10:18

Sou só eu que acho ou este comentário vai mesmo directo aquilo que é (ou deveria ser) essencial – e que está completamente esquecido – nesta discussão de acordos e desacordos e de comunicação enviesada (ou instrumentalizada)?

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25 janeiro 2010

Ena, ena

Os Scorpions decidiram pôr a viola no saco... Não dá para levarem aquelas nauseantes baladas que prolificam por tudo o que é rádio e altifalantes de supermercado? Arghhh... Há coisas más, e os Scorpions são uma delas.

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20 janeiro 2010

Tack Sverige. Var skriver jag upp?

11 janeiro 2010

Ideias do Gel



PS: Bem sei que ultimamente as actualizações têm sido escassas e quase só futebolísticas. Não é que tenha deixado de haver outros motivos de comentário, é a época festiva que não convida à diatribe. A propósito, que 2010 faça esquecer rapidamente 2009.

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28 novembro 2009

Mais nada...

Se o árbitro nos anulou um golo legal, se nos assinalou um fora de jogo inexistente ou ainda se não assinalou uma grande penalidade, só há uma forma de estar: se nos anularam um golo, tentaremos fazer outro, se não assinalou uma grande penalidade, vamos continuar a atacar, porque da próxima vez pode não errar. Não podemos desistir! Esta tem de ser a nossa atitude. Se estivermos a ganhar 1-0, temos de ir à procura do segundo e do terceiro; se ganharmos um título, temos de fazer tudo para ganhar o segundo; se fizermos um bom jogo, temos de querer dar sequência com um segundo, um terceiro. Nunca nos podemos acomodar ao sucesso. Para nós não há limites.

(Entrevista de Ricardo Sá Pinto ao Record)

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09 setembro 2009

Lucrar com...

Umas colunas com algum interesse, sobretudo para quem se interroga sobre a real dimensão e origem da “pandemia” de Gripe A. Vale sempre a pena ter contacto com outras perspectivas, por mais inverosímeis que possam parecer.

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17 julho 2009

The giant zucchini session

Eu só andava à espera de uma boa oportunidade para começar a minha experiência como vendedor do eBay. Já tinha comprado algumas coisas ao longo dos anos, quase sempre agradado com o resultado (uma vez foi um computador, por 5 dólares, que até tinha trabalhado para a NASA e tudo; cá trabalhou pouco, mas fez sucesso).
Mas nunca me tinha despertado a curiosidade como vendedor. Até que me chegou às mãos a courgette gigante, que rapidamente reproduzi com o meu telemóvel e lancei a leilão no eBay
Um zucchini gigante pode ser muito útil. E o leilão só dura 3 dias, para manter a frescura.

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01 julho 2009

Poder, não poder, não-poder


A propósito da iniciativa Constituição 2.0, para criação de uma constituição interactiva para Portugal.

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22 maio 2009

Cuba



Confesso que não vi Sicko, o documentário de Michael Moore sobre o sistema de saúde americano. Mas quando o link me chegou por email não resisti a espreitar o excerto (má qualidade de imagem mas dá para perceber a ideia; legendado em português).

“Esta noite milhões de crianças dormirão na rua,
mas nenhuma delas é cubana”
Fidel Castro

Cuba e o seu regime podem ter muitos defeitos, mas é inquestionável, a julgar pelo sistema de saúde e de ensino da ilha, que é muito difícil, com os poucos recursos que têm e sujeitos a um embargo criminoso, conseguir o que os cubanos conseguem. É verdade, não há abundância, o regime não se compadece com a liberdade de expressão.
Mas será possível compatibilizar a ideologia sob a qual foi erigida a sociedade cubana com a ideologia capitalista que oprime por todo o mundo? O que conseguirão os cubanos fazer no dia em que a liberdade seja total?
Não é fácil responder a estas questões, sobretudo se tivermos em conta que há tantas ditaduras pelo mundo fora e que em nenhuma, de esquerda, de direita, religiosa ou não, se conseguiu (ou houve sequer a preocupação de) alcançar o que em Cuba se dá: educação, saúde e cultura. Apesar de toda a improbabilidade.
Cuba é um exemplo paradigmático de que não há regimes perfeitos, mas também de que não há só uma via para o mundo. É um exemplo de que há mais para a humanidade do que produzir e consumir, de que o que temos de mais humano é absolutamente oposto, se não incompatível, com um sistema de propriedade e de acumulação de riqueza.
A crise económica e financeira, suportada numa ideologia criminosa de não olhar a meios para obter mais lucro, é uma oportunidade de mudança, sobretudo da mentalidade humana. Esta crise só passará em definitivo se houver a decência e a coragem de dizer basta, de abdicar de privilégios e de exigir que quem explora recursos universais devolva ao mundo a capacidade de crescer de forma sustentada, natural, saudável e com futuro.

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13 abril 2009

Não resisti

O artigo é excelente. Mas os comentários são soberbos.

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06 abril 2009

Mesmo o que eu preciso

Será que há por aí alguma alma caridosa que se lembra de inventar uma coisa destas... mas ao contrário? Eu até tenho PayPal e tudo, mas precisava do processo inverso. Mas a sério, nada de estupefacientes e outras alterações provisórias da percepção da coisa.

Via SwissMiss.

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02 abril 2009

Ideias luminosas

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18 fevereiro 2009

I don't need sex

16 fevereiro 2009

Era tão mais fácil...

se o tipo tivesse sido apenas um badalhoco reprimido pelo seminário, que aproveitava todas as oportunidades para a lascívia e o prazer carnal. Mas não: o gajo era mesmo execrável e criminoso. E não, não foi o único.


(Vídeo encontrado aqui.)

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04 fevereiro 2009

Um monumento para Madoff

«[…] en este caso no me indigno sino que incluso encabezaré una colecta con el fin de levantarle un monumento a las puertas de la Bolsa.[…]»

Por Alberto Vazquez Figueroa.

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14 janeiro 2009

Manual de Instruções

07 janeiro 2009

Ah, é verdade...

18 novembro 2008

série a crise não abala o natal: faça-você-mesmo-um-presente-de-natal-sofisticado


Uma ideia fantástica de Dmitry Zagga, e altamente sofisticada. Eu já sei a quem vou oferecer esta maravilha.

Uma dica para quem anda de comboio alfa: guardem aqueles headphones foleiros e dêem-lhes um estilo completamente diferente.

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05 novembro 2008

The Obama Way

E pronto, contra a minha própria expectativa, aqui partilhada a 9 de Janeiro deste ano, de que Obama não chegaria aqui – na pior das hipóteses, nem sequer teria ficado vivo para saber o resultado da votação –, o homem lá ganhou uma das mais concorridas eleições da história dos EUA, ao que parece com 7 milhões de votos a mais do que John "Old Rebel" McCain e Sarah "Oca" Palin. Isto apesar de os sistemas de eleição serem provavelmente os mais complexos e ineficientes que se poderiam inventar – conseguem imaginar o que seria da abstenção em Portugal se se demorasse em média 20 minutos a votar, e mais 3 ou 4 horas nas filas? Não sei porquê, até parece que alguém lá nos states está pouco interessado em que haja muita gente a votar.

Apesar de tudo, fiquei sensibilizado com uma parte do discurso de aceitação da derrota de McCain, em que ele louva a capacidade de mobilização demonstrada por Obama e seus apoiantes, e a importância histórica da eleição de ontem. Ao que Obama retorquiu no seu discurso com um agradecimento pela dedicação à pátria do senador do Arizona.



Não posso, contudo, deixar de considerar uma injustiça que só haja Obama para os 50 estados unidos da América. Eu também queria um Obama que me inspirasse.

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31 outubro 2008

A propósito de bruxas e outros símbolos deprimentes